segunda-feira, 8 de junho de 2015

Amplificadores Operacionais

Amplificadores Operacionais

            O amplificador operacional ou simplesmente Amp-OP, foi introduzido na década de 40, inicialmente com objetivo de realizar operações matemáticas, necessárias à computação analógica. Em aproximadamente cinco décadas, o Amp-OP sofreu inúmeras melhorias, ganhando assim, posição de destaque entre os componentes eletrônicos. Este grande sucesso deve-se à grande variedade de circuitos, executando as mais variadas funções, com um único circuito integrado e poucos componentes externos. Hoje, o mercado disponibiliza milhares de amplificadores operacionais de baixo custo, altamente confiáveis e o mais importante, praticamente pronto para o uso. 

            O amplificador Operacional (AmpOp) é um circuito integrado utilizado num grande número de aplicações, entre as quais se destaca:
• Controle de processos
• Amplificação
• Regulação de sistemas
• Operações lineares e não lineares
• Filtragem

A figura seguinte representa o seu símbolo:


Figura 1 - Simbologia de um amplificador operacional

            O AmpOp é um dispositivo composto por duas entradas (entrada não inversora (+), entrada inversora (-) e uma saída.
            O AmpOp é constituído internamente por uma cascata de amplificadores com transistores.
            A saída do AmpOp é uma tensão proporcional à diferença de tensão entre as suas entradas não inversora e inversora.
V0 = AvVi
V0 = Av (V+ - V-)
            Quando aplicamos o sinal na entrada não inversora (+), ele é amplificado e aparece na saída com a mesma fase do sinal de entrada. Por outro lado, quando aplicamos um sinal na entrada inversora (-), ele surge na saída com a fase invertida. Tudo isso é representado na figura 2.
Figura 2

 Teoricamente, um amplificador operacional tem as seguintes características:
  • Impedância de entrada infinita
  • Impedância de saída nula
  • Ganho infinito
  • Faixa passante infinita.

Configurações básicas
            O Amp-OP isoladamente executa poucas funções. Os elementos externos como resistores, capacitores e diodos é que determinarão o comportamento do circuito. Basicamente, podemos afirmar que quase todos os circuitos derivam de uma de suas configurações básicas.



Sem realimentação: Nessa configuração o Amp-OP utilizado sem nenhum componente externo, ou seja, o ganho é estipulado pelo fabricante. Assim, a saída do operacional tende a saturar em valores inferiores a +VCC e −VCC.
Algumas aplicações:
  • Comparadores
  • Detectores de nível
  • Detectores de passagem por zero

Realimentação positiva: É como a realimentação negativa, porém parte do sinal de saída retorna à entrada não inversora. Esta configuração apresenta alguns inconvenientes, pois esse tipo de realimentação conduz o circuito à instabilidade.

Algumas aplicações:
  • Comparadores com histerese
  • Multivibradores
  • Osciladores

Realimentação negativa: Em um sistema realimentado, a saída é amostrada e parte dela é enviada de volta para a entrada inversora. O sinal de retorno é combinado com a entrada original e o resultado é uma relação saída / entrada definida e estável.


Algumas aplicações:
  • Inversores, não inversores e buffers
  • Somadores e subtratores
  • Integradores e diferenciadores
  • Filtros ativos
  • Conversores V/I e I/V
  • Retificadores de precisão
  • Ceifadores, limitadores e grampeadores
  • Etc...
Amplificador inversor
            Uma das configurações mais utilizadas do AmpOp é o chamado amplificador inversor. É constituído por um AmpOp e duas resistências ligados como se mostra na figura.
            A saída é uma réplica amplificada da entrada (ganho R2 /R1), mas com a fase invertida.
            V0 = -R2/R1 Vs

Amplificador não inversor
            Na configuração não inversora, a fase do sinal de saída é a mesma do sinal de entrada. O ganho é determinado pela resistência de realimentação (R2). O circuito básico de um amplificador neste tipo de aplicação é mostrado na figura abaixo:
Ganho:
   

Onde:         G é o ganho
                   R1 e R2 são resistências em (Ohm)


Amplificador Operacional 
            Esse tipo de circuito integrado é assim chamado por poder efetuar operações aritméticas com sinais, tais como:
  • Soma
  • Subtração
  • Multiplicação
  • Integração
  • Diferenciação

Amplificador Operacional Somador
Logo, se os valores de resistência dos resistores forem diferentes, o calculo da tensão de saída será dada pela seguinte formula:
V0 = -R (V1/R1 + V2/R2 + V3/R3)
Porém, se o valor dos resistores forem iguais (R1=R2=R3=R0), o calculo da tensão de saída será dada por:
V0 = -R/R0 (V1 + V2 + V3)


Amplificador Operacional Subtrator

 A tensão de saída é dada por:
Vs = G x (Ve2 – Ve1)

Amplificador Operacional Integrador
            O funcionamento do amplificador integrador é integrar circuitos que simulam os operadores matemáticos que integram e derivam. Além disso, são usadas para modificar formas de onda, gerando pulsos, ondas quadradas, ondas triangulares e etc.

A tensão de saída é calculada pela seguinte formula:


Amplificador Operacional Diferenciador
            Um diferenciador é um circuito que realiza a operação matemática da diferenciação. Ele produz uma tensão de saída proporcional à tensão de entrada. As aplicações mais comuns de um diferenciador são a detecção das bordas dianteiras e posterior de um pulso retangular, ou a produção de uma saída retangular a partir de uma entrada rampa. A realimentação negativa se faz por um elemento resistivo, enquanto o elemento capacitivo aparece em serie com o terminal da entrada inversora e o sinal de entrada.

V0 = -RC(dVi/dt)






Bibliografia

http://www.mspc.eng.br




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